infelizmente mais uma despedida e desta vez tocou com duplo significado...

Mais um adeus. Ao longo destas cinco semanas, tem sido uma constante na minha vida. Uns com mais significado, outros com menos... mas o que é certo é que aconteceram.
Hoje foi mais um desses dias. Sentir o corte, o fim de uma presença constante na nossa vida é terrivél. O pior é que hoje não foi só um adeus, foram dois. Finalmente despedi-me da fatinha, com a qual convivi durante muitos anos como irmã para além de prima, quatorze anos depois, pude sorrir ao olhar para a foto dela e voltar a lembrar-me da imagem que ela tinha antes da maldita doença a colher tão novita. Se pudessem conhece-la! era tão louca, mas tão meiguinha...a minha heroina de criança e de adolescente, eu costumava dizer que quando fosse grande queria ser como ela. Sim porque ela tinha pachorra para me aturar, e tinha 13 anos a mais do que eu. E sinceramente?eu era uma peste!!! tadita. Por vezes, olho para a minha mana, e sinto que ela deveria ter vindo ao mundo mais cedo. Tenho pena que ela tivesse perdido o carinho da minha avó minda, do meu avó zé, da fatinha. Deles ela só ouve contar histórias, nada mais...eu fui a priveligiada, porque tive o prazer de os conhecer... e de apesar de já não me lembrar muito bem do rosto deles, tenho-os num sitio de onde nunca irão sair.

desculpem por este desabafo. Sei que vos digo montes de vezes, mas aqui vai mais uma: gosto muito de voçês.

um beijo e até amanhã