A Associação Nacional das Farmácias (ANF), em parceria com a Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDB), realiza uma campanha nacional, de 12 a 17 de Novembro, com o objectivo de alertar e promover o controlo adequado da diabetes, uma doença que atinge seis por cento da população portuguesa. Esta acção está disponível nas farmácias aderentes e dirige-se a todos os adultos que estejam a tomar, pelo menos, um medicamento para a diabetes.
Neste sentido, o farmacêutico irá medir a glicemia e avaliar o resultado. Se o valor estiver acima dos objectivos, o doente é convidado a repetir novamente o teste no espaço de uma semana. A intervenção farmacêutica consiste também em promover a adesão à terapêutica e autovigilância, bem como prestar informação variada no âmbito da diabetes. Para apoiar a intervenção, os farmacêuticos contam com um fluxograma de intervenção na diabetes, bem como materiais para o doente, tais como uma brochura com informação diversa sobre diabetes e um cartão para registo dos valores das medições feitas na farmácia.
Os doentes que apresentem, em mais do que uma ocasião, valores de glicemia acima dos objectivos serão encaminhados para uma consulta médica. Nesta situação, o farmacêutico poderá entregar ao doente uma carta para o médico, com o registo dos valores encontrados, medicamentos que o doente toma e intervenção farmacêutica realizada.
«Esta acção das farmácias portuguesas assume particular importância, tendo em conta que 60 por cento dos diabéticos de tipo 2 não conseguem garantir um controlo eficaz da doença, o que pode resultar em graves problemas de saúde, por vezes fatais», refere a ANF.
Em simultâneo com a campanha, irá ser realizado, em algumas farmácias, um estudo que visa avaliar a qualidade de vida dos doentes diabéticos e o padrão de utilização dos antidiabéticos. Trata-se de um estudo coordenado pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), onde irá ser utilizado um questionário/escala de qualidade de vida, devidamente validado e adaptado à realidade portuguesa, que irá permitir avaliar a qualidade de vida daqueles doentes. Os resultados deste estudo deverão ser disponibilizados no final do 1º semestre de 2008.
Segundo a ANF, a área da diabetes tem vindo a merecer uma atenção especial nas farmácias. Isto porque, além da intervenção diária junto dos doentes diabéticos, existe um grupo de farmácias que presta ainda um serviço diferenciado, denominado Programa de Cuidados Farmacêuticos na Diabetes. Este programa consiste no seguimento destes doentes, através de visitas programadas em que o farmacêutico investe tempo adicional e conhecimento na área do medicamento, com a finalidade de analisar o saco dos medicamentos do doente para identificar, prevenir e resolver possíveis problemas reportando, se necessário, ao médico, para que este possa avaliar a pertinência do ajuste ajuste da terapêutica.
Recentemente, a ANF, através do CEFAR, realizou a terceira avaliação desta intervenção diferenciada. No âmbito deste estudo, foram identificados problemas relacionados com medicamentos em 74 por cento dos doentes, os quais foram devidamente referenciados aos médicos assistentes. Na sequência deste reporte por parte do farmacêutico, os médicos iniciaram ou alteraram a terapêutica em 58 por cento das situações. Com o resultado, foi possível alcançar o controlo glicémico em doentes diabéticos cuja situação não estava controlada.
Sim, é importante que cada um de nós esteja alerta para este tipo de situações. Convivi dois anos com esta doença. E sei bem que assusta. O ouvir pela primeira vez que determinada pessoa tem Diabetes... ui... mete medo. Na altura, como fui eu que fiquei responsavel pela pessoa em questão, senti que apesar da informação que tinha absorvido ao longo dos anos, não estava nada preparada para enfrentar uma coisa daquele tipo. Mas com o tempo fui ao sitio. Nada dificil. Mesmo para casos mais graves, tudo se pode contornar. Sei bem, que a ajuda técnica é precária. Os médicos que seguiram o caso, estiveram pouco se lixando, tendo em conta que se tratava de uma pessoa de idade... e com os problemas inerentes que a estavam a atingir... foi um "pouco"maltratada. Por isso, vejo esta campanha de forma muito positiva. Sinal de que pouco a pouco, a mentalidade fica mais aberta, e o que antigamente era um bicho de sete cabeças, actualmente, já se fala um pouco mais.
Não tenham medo desta disfunção. Enfrentem-na. Aprendi que o mais complicado é dizer que se tem determinado problema. Após dizermos o tal SIM, as coisas "rodam". Leiam. Informem-se. Consultem um nutricionista, sei de fonte segura que auxiliará na vossa tabela de alimentos, consoante o vosso caso particular. Existe uma associação que tenta ajudar. Toquem nessa campainha. :) E acima de tudo, não deixem de ser quem são. O isolamento, é dos piores inimigos no que diz respeito a uma boa recuperação. :) Sei por experiência própria, que um sorriso por parte das pessoas que amamos, vale mais do que 10 injecções. :)
Vão por mim...
Se existe coisa que aprendi ao longo da minha vida, é que o ser humano é bem mais forte do que aquilo que pensamos. Quando menos esperamos, a tal extra força, está lá. A não ser que se queira viver num mundo de auto-piedade. :) Sim, é uma provocação. Das mazinhas, mas espero que tenha frutos. :p
Tanto paleio para dizer uma simples frase: façam o rastreio. Só assim, podem viver descançados ou... começar um novo combate. :)
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