quinta-feira, agosto 07, 2014

Ramos...

Gosto de raízes. De pegar na terra e saber que ali pode crescer algo. Uma ideia incutida pelo meu avô paterno. É algo inerente ao significado que tem a vida. Tudo cresce a partir desse ponto... e um dia tudo irá regressar à sua origem.
Esse é o significado da família. A árvore que um dia era uma simples semente atirada à terra e cresceu... começou a ter ramos... flores... fruta... desenvolveu-se... as suas sementes criaram novas árvores. O sangue que corre nas veias vai-se mesclando... transformando... mas sempre sobra algumas gotas daqueles que fizeram parte das anteriores gerações.
É engraçado como a vida se encarrega de colocar à nossa frente algo talvez nem sequer se tenha pensado no assunto... ou na pessoa em causa. Durante um pedacinho destas férias andei por terras bem longínquas, mas não quero falar delas... e sim da última que pisei... Ferreira do Zêzere. Guardo sempre uns dias para ficar naquele cantinho. Metade das minhas costelas estão lá... a outra metade, na beira baixa. Quer dizer... as mais próximas. lol A minha família é bem complicada em termos de proveniência. Do lado da minha mãe, tem ingleses... italianos... escoceses... pessoal da Antuérpia... África... Brasil... que terminou tudo numa zona chamada Dornes. :P Do lado do meu pai, bem... foram ainda mais longe: uns quantos vieram de Macau. :P
Voltando ao assunto, estava eu a passear... quando dei de caras com uma exposição... normal... até porque sou uma assídua frequentadora desse tipo de cultura... ok... o tema era sobre a primeira guerra mundial... interessante pensei eu... até porque dois dos meus bisavôs lutaram em França... entrei... e dei de caras com a foto deles. Eu nunca conheci nenhum. Faleceram pouco tempo depois da sua chegada a Portugal. E desde esse momento não parei.... lol desde arquivo militar... documentos... quero tudo! :P Investigação pura e dura como gosto. Vamos ver no que vai resultar. O passado a confrontar o presente... . :)
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