quinta-feira, janeiro 06, 2005

Redes de tráfico

Ameaça das redes de tráfico
Organizações internacionais querem proteger as crianças no sudeste asiático

Dar alimentos e reconforto aos sobreviventes é um dos principais planos de acção nos países do sudeste asiático. Objectivo que pretende atingir em especial as crianças, que têm de ser protegidas das redes de tráfico. Por esclarecer está ainda o que aconteceu a dois menores europeus que desapareceram de hospitais.

Por serem as mais frágeis, as crianças, muitas agora órfãs, são presa fácil para redes de tráfico de menores. O alerta chega da UNICEF. É impossível contabilizar, provavelmente nunca se irá ter a exacta noção de quantas crianças morreram vítimas do maremoto. A mesma equação se aplica as crianças que ficaram literalmente sozinhas no mundo. Órfãs de pai e mãe, órfãs de qualquer familiar capaz de as acolher. Só na região de tamil nadu na Índia são milhares, os orfanatos estão a rebentar pelas costuras. O Governo procura agora soluções, está já a ser construída uma nova casa de acolhimento na região, mas a prioridade é mesmo a adopção. A corrida é contra o tempo, as crianças abandonadas à sua sorte correm sérios riscos. O tráfico de crianças e a prostituição infantil são realidades incontornáveis. A UNICEF está já nos campos de refugiados do Sri Lanka por temer que redes organizadas se estejam a aproveitar do caos para raptar menores e vende-los para trabalhos forçados e exploração sexual. Em toda Ásia afectada pelo maremoto há ainda milhares de crianças desaparecidas.

1 Comments:

Blogger Enylanne Pontes Cruz said...

O recrutamento, transporte, transferência, abrigo e subsequente recepção duma criança,seja ela abandonada ou não, incluindo a troca ou a transferência do controle dessa criança como propósito da exploração da prostituição por outrem ou outras formas de exploração sexual, incluindo pornografia é a mais perfeita conceituação de Tráfico de Crianças. Entretanto, há uma gigantesca necessidade de se explicar conceitos básicos aqueles que lidam diretamente com as pessoas traficadas para que não as vitimem duas vezes, explicar que uma mulher e ou criança traficada não é uma mulher e/ou criança prostituta... Há uma gigantesca necessidade de exclarecimento social, de publicidade e de duras penas ao aliciador, ao transportador, ao traficante e ao "consumidor" de carne humana. Temos países em crise com suas próprias leis internas e que têm políticas frágeis e/ou ineficazes para esta criminalidade. Muitos até ´lucram´com a comercialização não só de nossas crianças, mais também de homens e mulheres, coisificando seres, retirando o que de mais precioso lhe resta: a dignidade!

1:21 da manhã  

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