Definições... contradições...
Neste momento, são exactamente, 10h36. Ainda faltam umas horinhas para 2012 terminar. O que fica? muitas complicações. O futuro, não se avizinha nada fácil. Muitas pedras no nosso caminho...mas, existe sempre a esperança. Essa, temos de manter até ao fim. À minha volta, já se nota, algum desespero. Famílias com pessoas desempregadas... só um, ou mesmo, o casal. Contas no fim do mês para se ultrapassarr, onde o ordenado não estica. Filhos cujo futuro está hipotecado. Estamos a viver o resultado de muitos erros de gestão... não só por parte do Estado... porque não fez o seu trabalho. Da banca. Mas, também por parte do povo. Da base. Todos tivemos culpa. Não adianta sacudir a água do capote. Quanto mais não seja, porque muitos de nós, não se levantaram do seu sofá para tomar decisões. Colocar cartões vermelhos na altura devida-eleições-. A velha fórmula, do refilar... refilar... refilar... e não participar... só tomar uma atitude, quando nos diz respeito de forma directa. Quando nos "foram ao bolso". Uma expressão que não se deve usar num texto, mas é a melhor forma de definir alguns tipos de comportamentos. E o antes? simplesmente foram andando... e conseguiram levar o nosso país... este cantinho à beira mar plantado, ao caos que estamos a assistir. O barco está a ir ao fundo... check! Os ratos já abandonaram o navio... right! Quem sobra? bem... qualquer coisa... ainda tenho o meu equipamento de mergulho à mão de semear... não vá o diabo aumentar o dilúvio.
Perspectivas para 2013? ... é melhor perguntar à Dorotheia, o que ela escreveu no seu querido diário sobre o assunto. Quais os seus desejos para a sua colónia de terceiro mundo (nós). Sinto-me no meio de uma jogatana do Monopólio. Onde nos vendem e compram, numas trocas e baldrocas um bocado estranhos. Quem manda? eu não tenho nada a ver com o assunto. Apresentam-nos as contas... impostos... entregamos o dinheiro... o resto? somos puros assistentes silenciosos nesta matéria. Ninguém me pergunta nada... não sou perdida nem achada nas decisões que também me dizem respeito... por isso é que o outro anda a mandar o pessoal sair do país... ao menos, quantos menos ficarem, menos chateiam. Só pode ser por causa disso. Por muito, que que queira ser positiva... e dizer... não... vamos conseguir... eu sei... eu acredito... vamos em frente... deve existir alguma solução... a luz está ali ao fundo... etc etc etc... os designados clichés normais de uma visão utópica... não dá. Dizemos isso sim senhor... mas.... um pé à frente e outro atrás. Acreditamos. Sim. Verdade. E depois olhamos para quem está na cúpula... e o que pensamos? raios! As caras são sempre as mesmas! Quem ajudou a colocar o país neste caminho, está ali tudo... quem assinou a CRP, onde estão estatuídos, os direitos, liberdades e garantias em 1976... tirando um ou outro que já bateu as botas, nada mudou. Quem nos tirou esses mesmos direitos e blá blá blá.... ao longo dos anos... engraçado, foram os mesmos. Ofereceram e retiraram. Coincidência?será verdade aquilo que se diz na velha cantilena, quando afirma que "aos 20 anos, todos somos comunistas por ideologia... juventude... mas aos 50\60, somos transformados em altos burgueses, gordos e farfalhudos"? hum... não sei.
Mas pronto... vamos lá a ver. Numa guerra, existem mortos e vivos... alguém vai sobrar para contar a história da nação mais antiga da velhinha Europa. Que por enquanto continuamos a ser nós. Tcharan. lol Esse título AINDA nos pertence. Não sei até quando... até porque não temos petróleo... minas de metais preciosos... coisas que interessam de verdade. O futuro a Deus pertence... só falta a família... e futebol. E está o caso arrumado. lol
Como foi para mim o ano que está a terminar? o balanço não foi negativo. Não me posso queixar. E não vou fazer, porque estaria a ser ingrata. Se comparar as minhas dificuldades, com aquelas pelas quais alguns amigos meus estão a passar neste momento... estou muito bem. Claro que se nota na contensão... óbvio. Se eu cresci, se fui educada de forma a pensar no tipo de despesas que realmente terei de fazer... a ser metódica com o meu dinheiro... a não ultrapassar determinados limites... a pensar que no dia seguinte, se calhar poderei precisar\necessitar de dispender uma quantia, por causa, de algum problema que possa surgir de repente... se já tinha isso em mente, agora tenho de forma triplicada. Claro. Existe o receio de amanhã acordar, e dizerem-me..." a empresa já não é mais válida". É o que se passa à minha volta. E eu não sou mais do que ninguém para estar protegida desse tipo de pensamentos e concretizações. Nas restantes áreas, ultrapassou-se. Não tenho por hábito ficar a matutar nos momentos menos bons. São para aprender e continuar em frente. Felizmente, foram poucos. As coisas estão num excelente caminho. O resto já estou habituada. Umas quantas idas ao hospital para fazer os normais upgrades... quando isso não acontecer, algo de estranho se passa. lolol
Quanto à família, este ano assustaram-me. Acho que foi daquelas vezes, em que tomei consciência de que o tempo não parou. Para além dos cabelos brancos... das rugas... da perda de energia vital... olhar para duas pessoas que fazem parte da nossa vida, e perceber, realmente, quais são as consequências de uma idade já um pouco avançada... dá medo. Sempre lidei com velhotes à minha volta. Mas nunca tinha pensado nessa situação relacionada com os meus pais. Estava tudo lá ao longe. Não se relaciona com quem amamos. E existem palavras tabu. O problema está, quando temos de encarar. Quando, temos de enfrentar as consequências do peso que o tempo trás. O perceber no olhar deles, que já entenderam a sua mobilidade mais reduzida... a sua saúde fragilizada... os medos... os receios inerentes... porque são pessoas que não estão habituadas a isso. Doi não só a eles... como a quem observa. Temos de aprender a gerir a situação. A mim custou-me. Ver a minha mãe no hospital a meio do ano... e o facto dela ter decaído tanto... foi muito complicado. Se isso acontecer comigo, eu sei lidar com as coisas... mas... não foi. E isso mexeu com a linha da imortalidade que vamos consagrando aos nossos entes queridos.
Em frente! :)
Perspectivas para 2013? ... é melhor perguntar à Dorotheia, o que ela escreveu no seu querido diário sobre o assunto. Quais os seus desejos para a sua colónia de terceiro mundo (nós). Sinto-me no meio de uma jogatana do Monopólio. Onde nos vendem e compram, numas trocas e baldrocas um bocado estranhos. Quem manda? eu não tenho nada a ver com o assunto. Apresentam-nos as contas... impostos... entregamos o dinheiro... o resto? somos puros assistentes silenciosos nesta matéria. Ninguém me pergunta nada... não sou perdida nem achada nas decisões que também me dizem respeito... por isso é que o outro anda a mandar o pessoal sair do país... ao menos, quantos menos ficarem, menos chateiam. Só pode ser por causa disso. Por muito, que que queira ser positiva... e dizer... não... vamos conseguir... eu sei... eu acredito... vamos em frente... deve existir alguma solução... a luz está ali ao fundo... etc etc etc... os designados clichés normais de uma visão utópica... não dá. Dizemos isso sim senhor... mas.... um pé à frente e outro atrás. Acreditamos. Sim. Verdade. E depois olhamos para quem está na cúpula... e o que pensamos? raios! As caras são sempre as mesmas! Quem ajudou a colocar o país neste caminho, está ali tudo... quem assinou a CRP, onde estão estatuídos, os direitos, liberdades e garantias em 1976... tirando um ou outro que já bateu as botas, nada mudou. Quem nos tirou esses mesmos direitos e blá blá blá.... ao longo dos anos... engraçado, foram os mesmos. Ofereceram e retiraram. Coincidência?será verdade aquilo que se diz na velha cantilena, quando afirma que "aos 20 anos, todos somos comunistas por ideologia... juventude... mas aos 50\60, somos transformados em altos burgueses, gordos e farfalhudos"? hum... não sei.
Mas pronto... vamos lá a ver. Numa guerra, existem mortos e vivos... alguém vai sobrar para contar a história da nação mais antiga da velhinha Europa. Que por enquanto continuamos a ser nós. Tcharan. lol Esse título AINDA nos pertence. Não sei até quando... até porque não temos petróleo... minas de metais preciosos... coisas que interessam de verdade. O futuro a Deus pertence... só falta a família... e futebol. E está o caso arrumado. lol
Como foi para mim o ano que está a terminar? o balanço não foi negativo. Não me posso queixar. E não vou fazer, porque estaria a ser ingrata. Se comparar as minhas dificuldades, com aquelas pelas quais alguns amigos meus estão a passar neste momento... estou muito bem. Claro que se nota na contensão... óbvio. Se eu cresci, se fui educada de forma a pensar no tipo de despesas que realmente terei de fazer... a ser metódica com o meu dinheiro... a não ultrapassar determinados limites... a pensar que no dia seguinte, se calhar poderei precisar\necessitar de dispender uma quantia, por causa, de algum problema que possa surgir de repente... se já tinha isso em mente, agora tenho de forma triplicada. Claro. Existe o receio de amanhã acordar, e dizerem-me..." a empresa já não é mais válida". É o que se passa à minha volta. E eu não sou mais do que ninguém para estar protegida desse tipo de pensamentos e concretizações. Nas restantes áreas, ultrapassou-se. Não tenho por hábito ficar a matutar nos momentos menos bons. São para aprender e continuar em frente. Felizmente, foram poucos. As coisas estão num excelente caminho. O resto já estou habituada. Umas quantas idas ao hospital para fazer os normais upgrades... quando isso não acontecer, algo de estranho se passa. lolol
Quanto à família, este ano assustaram-me. Acho que foi daquelas vezes, em que tomei consciência de que o tempo não parou. Para além dos cabelos brancos... das rugas... da perda de energia vital... olhar para duas pessoas que fazem parte da nossa vida, e perceber, realmente, quais são as consequências de uma idade já um pouco avançada... dá medo. Sempre lidei com velhotes à minha volta. Mas nunca tinha pensado nessa situação relacionada com os meus pais. Estava tudo lá ao longe. Não se relaciona com quem amamos. E existem palavras tabu. O problema está, quando temos de encarar. Quando, temos de enfrentar as consequências do peso que o tempo trás. O perceber no olhar deles, que já entenderam a sua mobilidade mais reduzida... a sua saúde fragilizada... os medos... os receios inerentes... porque são pessoas que não estão habituadas a isso. Doi não só a eles... como a quem observa. Temos de aprender a gerir a situação. A mim custou-me. Ver a minha mãe no hospital a meio do ano... e o facto dela ter decaído tanto... foi muito complicado. Se isso acontecer comigo, eu sei lidar com as coisas... mas... não foi. E isso mexeu com a linha da imortalidade que vamos consagrando aos nossos entes queridos.
Em frente! :)
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