terça-feira, novembro 08, 2005

:) O prometido é devido...

(Fotos tiradas por Pedro Tomás)

1 - José carlos explicando como não tirar a presilha da barbatana (que foi o que me aconteceu)
2- Rogério, o instrutor da santa paciência
3- equilibrio precisa-se...
4- quantos quadrados é que estão ali mesmo?
5- uau... mas descansem que foi só para foto...
6- o peixito mais famoso da piscina (o que não tem máscara meninas)






























No final de tudo, apesar de algumas situações de aflição, diverti-me À brava... :p

34 Comments:

Blogger pisconight said...

Tenho pena de nunca ter tirado um curso de mergulho. Só pratico snorkling e às vezes.

5:44 da tarde  
Blogger heidy said...

Eu ainda não fiz, isto foi só para ter a certeza do que queria. :p O curso só irá para a frente em Fevereiro/março.

6:12 da tarde  
Blogger Unknown said...

Eu nunca fiz mergulho, mas a julgar pelas opiniões de amigos que fazem caça submarina, deve muito giro.

7:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sabes Heidy, isto com o mergulho é como na vida... quanto mais superficial menos graça tem mas menores são os riscos que se correm. Como não podia deixar de ser, quanto mais profundo se vai mais interessante se torna... só que também aumentam os riscos e mais perigoso se torna... no mar das emoções humanas, esta lei da natureza também é válida...

10:03 da tarde  
Blogger heidy said...

Podemos começar À superficie... e ir descendo lentamente . Precisamos de ganhar confiança, só assim, podemso ir longe... como em "tudo na vida".

10:09 da tarde  
Blogger Maria Arvore said...

Pelo lado positivo: encontram-se tubarões simpáticos. ;)

11:55 da tarde  
Blogger heidy said...

Maria... não sei!Tou cá com um feeling moça, que quando souberem que vou andar por aquelas bandas, vai tudo dar ao cava! :p

12:05 da manhã  
Blogger Unknown said...

Há que começar devagar e á medida que se vai ganhando confiança, então sim, ir mais longe, mas sempre com algum cuidado...como na vida...

12:22 da manhã  
Blogger heidy said...

É! Nós seres humanos, cedo aprendemos essas lições. Por um lado temos vontade de ir e arriscar, por outro, existe o medo de cair e magoar-nos. Por isso, preferimos ir lentamente, isto para quem se atreve a arriscar... do que doar-se totalmente, e sair vazio.

12:30 da manhã  
Blogger mfc said...

Boa... deve ter sido uma boa experiência! As fotos estão muito boas.
E sempre vais em frente?

6:35 da tarde  
Blogger Unknown said...

De vez em quando temos que nos deixar ir, mesmo que lentamente, se não a vida acaba por perder piada...mas se fores como eu, é sempre com os dois pés a trás...:-)
A vida vai-nos ensinando...

9:30 da tarde  
Blogger nelsonmateus said...

acho bem k vas devagar pork 1 vez no oceano as coisas ganham outra dimensão ... tu estas prestes a entrar num fabuloso mas desconhecido.

lá em baixo tudo é diferente!

9:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...oh Heidy, acerca de tubarões, presunção e água benta... cada um toma a que quer... é que para nós os tubarões, não há cá medos nem meios medos... só há a adrenalina do perigo, os desafios da caça, as delícias da "fome" saciada... Nem devagar, nem lentamente... há que correr riscos!!! Atirar-se de cabeça, empenhadamente, com convicção e sem mariquices! Neste mundo, ele há os "pasmados", os "ruminantes" e os "predadores"... é só um problema de "cadeia alimentar", que é outra das leis da natureza... e como em "tudo na vida", quem não arrisca nem sonha (nem sabe) que perde o mais importante desta vida e quem vai devagar, não chega longe... estou a assustar? - Não?! Bem... eu tentei... e agora... até já dava um mergulho na tua alma mais profunda, que até tu desconheces...

11:57 da tarde  
Blogger heidy said...

Hánhuca:

Ninguém conhece a sua alma na totalidade. Eu própria, estou a descobrir-me neste momento. Vou lentamente... foram muitos anos perdida, numa infinidade de "ses".

Eu vejo as coisas de outra forma. As atitudes tomam-se consoante as experiências anteriores. A confiança, pode ser minada, bocadinho a bocadinho...; os sonhos, podem-se ir perdendo... ao sabor de cada lágrima derramada...
Não me assusto facilmente. A minha curiosidade, vai para a tentativa, de encontrar a resposta, do porquê de o tentares fazer.
Eu não sou uma predadora. Luto por mim mesma... cada pedaço da minha vida; cada resultado, foi fruto da minha luta, da minha força. Ninguém sabe os seus limites, e muitas vezes, quando penso que cheguei aos meus, afinal, observo que ainda nem vou em metade. respeito quem me respeito e acredito piamente na lei do retorno.

1:56 da manhã  
Blogger heidy said...

Mfc:
Foi muito boa mesmo! Apesar de ter sentido dificuldades, foi uma sensação excelente. O meu problema é meter na tola que tenho de fazer tudo bem à primeira. Terei de ter mais calma. :p


Minina cruzeiro:
Como eu disse ao hánhuca (onde raio ele terá ido buscar o nome?), as atitudes tomam-se devido às experiências anteriores. já fui bem mais impulsiva do que sou hoje. Actualmente, quando entro num território novo, posso brincar, falar,mas tudo à superficie, só o tempo me demonstra o que vale a pena ou não, e depois começo a descer lentamente... fazendo um reconhecimento do terreno. :)


putooooooooooooo:
No oceano é tudo azul... e grande! :)

2:07 da manhã  
Blogger nelsonmateus said...

azul e ... com golfinhos, peixes, tesouros, monstros aquáticos e sereias!!!

12:43 da tarde  
Blogger heidy said...

Tu e as sereias.... ai ai! que mau feitio!!! :p

2:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não temos o mapa... apenas temos o trilho.

O seu a seu dono: Esta frase é do Lapa, actual "pintor abstracto" portuga de gema, de cuja pintura não gosto, mas a quem comprei uma serigrafia assinada porque tem esta clarividente frase sobre nós/"humanidade")...

Isto porque, como prometi "plantar" pistas no trilho da tua curiosidade, aqui vai mais uma sobre esta "Divina Comédia" que é a nossa VIDA humana (cito-te: "como em tudo na vida")...

Tu perguntas
á menina/Cruzeiro (que não sabe), eu respondo-te (que sei):

Hánhuca foi um grande cómico, um humorista famoso dos tempos dos nossos avós. Eu recordo-me de rir a "bandeiras despregadas" das suas anedotas mais engraçadas (com conteúdos muito sérios), contadas pela minha querida avó quando eu ainda nem 10 aninhos tinha.

Ficava feliz quando fazia "gaifonas" e "graçolas" e ouvia o comentário:

Estás parvo... pareces o Hánhuca (note-se que parvo quer dizer pequeno... se não acreditas, vai confirmar ao dicionário) - eu, que era pequeno, como eu gostava na altura de ser pequeno e que saudades tenho de ser pequeno, agora que sou GRANDE. Topas?!

...(não sei porquê, mas fiquei com a sensação de ter sido "explicadinho", que é uma coisa que detesto... mas... mas o que se estará aqui a passar... mau maria, mau, mau, mau maria Heidy!

12:48 da manhã  
Blogger heidy said...

Será que temos o trilho? ou será que o vamos descobrindo? podemos começar um caminho, mas em algum ponto, poderá existir uma mutação. Nada é estático... pro isso, nunca poderemos dar nada como concreto e absoluto.


Em relação à pista... essa frase eu também costumo usar... :) não foi de grande vantagem. Quero uma que me indique o caminho de forma mais acentuada.

Eu sei o que significa parvum em latim, sou lentinha durante a noite, mas ainda utilizo alguns neurónios (acho!).


"mau maria, mau, mau, mau maria Heidy! "

????? :p sem virgulas entre o maria heidy? isso fio de proposito ou com intenções secundárias? :)

1:20 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Comigo... na escrita e só na escrita, é TUDO de propósito! Estou a ver que estamos cá ao mesmo tempo... mau maria, maria Heidy!

1:36 da manhã  
Blogger heidy said...

Já percebi... esse Maria heidy tem mesmo segundas intenções. Pensei que fossem alucinações... da noite.

1:41 da manhã  
Blogger heidy said...

E sem ser na escrita? não fazes nada sem proposito?

1:42 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O que mais tenho feito na vida são "despropósitos"... é que sabes, sou muito altruista (é verdade e estou a falar a sério), até para quem não o merece... mas isso é para mais tarde...

É que estamos mesmo cá os 2 ao mesmo tempo... nem imaginas o que me aconteceu agora... isto da informática é muito giro... nem imaginas... um destes dias conto-te... é mágico... é quase uma experiência mística... olha, já tens outro comentário no teu "post" mais recente, sobre a "chuva que cai"... não resisto a ir lá rapidamente fazer-te novo comentário, para ver se a "experiência" se repete... que coincidência fantástica... por este andar, ainda é contigo que vou ter a minha primeira experiência "telepática" de "simutlâneeidade transcendental", através deste "interface electrónico"... já ouviste falar ou já leste alguma coisa sobre o "electrão louco"?... isto é "inusitado" e mesmo "inesperado"... não sei de que são feitas as emoções, mas que estão a ser provocadas aqui e agora, estão... quem diria... electrões à solta... interessante, isto... curioso... muito curioso... quem diria, é surpreendente... desconfio que há aqui mãozinha de alguèm... espero que não sejas nenhuma "hakker" genial e que estejas neste momento a gozar comigo... eu sou desconfiado... mas não pode ser...

2:23 da manhã  
Blogger heidy said...

"o electrão tem acesso a informação sobre o ambiente que o envolve. Bohm partiu da equação de Schrödinger e dividiu-a em duas partes: um termo clássico que, no essencial, reproduz a física de Newton, e um termo não clássico a que ele chamou potencial quântico. Este termo não-clássico é um termo de carácter ondulatório que dá conta do facto de o electrão ter acesso a informação exterior a ele; liga-o, portanto, ao resto do universo, digamos assim, e é responsável pela dualidade onda-partícula e por todos os comportamento bizarros característicos das partículas quânticas. O potencial quântico goza da propriedade da não-localidade e é entendido como um campo de informação de carácter ondulatório, que fornece orientação ao electrão. Este campo poderia explicar o misterioso colapso da função de onda, interpretado pela escola de Copenhague como sendo uma prova de que a realidade não existe até ser medida. A equação de Schrödinger descreve uma infinidade de soluções possíveis para o estado de um sistema e a informação fornecida pelo potencial quântico poderia fazer o electrão escolher uma solução sobre todas as outras. Deste modo seria a informação e não a observação a causar o colapso de um número infinito de possibilidades numa única manifestação.
Bohm demonstrou com rigor matemático que a sua física prevê resultados semelhantes aos da interpretação de Copenhague, embora com uma compreensão diferente da natureza subjacente. Por exemplo, ele propõe que o princípio da incerteza de Heisenberg não seja um limite absoluto na precisão de uma medida mas antes um limite imposto pela nossa ignorância das variáveis causais.

A questão fundamental levantada contra esta interessante descrição é que não se conhece qual a fonte física do potencial quântico. A noção de potencial é muito usada em física e está relacionada com o trabalho que é necessário realizar para deslocar um objecto sujeito à acção de uma força. O potencial eléctrico, o potencial magnético ou o potencial gravítico estão relacionados, portanto, com a acção da força eléctrica, magnética ou gravítica, respectivamente. E o potencial quântico?..."

2:37 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Impressionante... com esta, arrasaste-me... estou de rastos, arrasado... completamente... sou um amante da física... desde as intermináveis discussões de Niels Bohr/Einstein, passando pelo Feynman, Roger Penrose, ...até ao Stephen Hawking (de quem tenho todos os livros publicados em português e em italiano... livros de fisica de grande divulgação, bem entendido... senão, eu não chegava lá, faltam-me as bases... que foi o problema do Colosso de Rodes... pés de argila, é o que é...)

Estou impressionadíssimo e explico-te porquê... costumo dizer com frequência a quem me conhece, que se acabasse agora o 12º ano, tirava física e a seguir... em vez de ir para Roma com uma bolsa da Gulbenkian, ia para os States especializar-me em GRAVIDADE, porque daquilo que sei, a humanidade está mesmo à beira de um grande salto qualitativo, um salto científico tão grande como esteve quando conseguiu controlar e manipular o electrão (a electricidade, que já era conhecida há muito mais tempo - descargas naturais e trovões incluídos... mas ninguém sabia como a utilizar, nem para que servia)... neste nosso caso, o gravitão que toda a gente conhece mas nunca ninguèm o viu, nem ninguém sequer imagina como o controlar... imagina-te tu a sair de casa pela janela de um 20º andar, com toda a naturalidade, a agarrares um piano de cauda que vais levar para um pic-nic no campo, apenas com um cinto gravítico e um botão "on/off"... esta sociedade, vai pelo "cano" em três tempos, carros, autoestradas, comboios, aviões... é "um fartar-vilanagem"... e estamos próximos, estamos muito próximos...

Quanto à tua pergunta:

Eu respondo... o potencial quântico está relacionado com a acção do tempo, ou se quiseres com a acção do espaço/tempo...

E é por esta razão que na alegoria do peixe... se o peixe já existia antes de ser pescado, no interior da "água" do lago, para o pescador Newtoniano... ele não existe como tal, no interior da "sopa" do lago, para o pescador Quântico e... só se materializa no preciso momento em que sai do lago e é visualizado pelo dito pescador... o conceito de "antes" e "depois" é uma acção do tempo, determinante para o observador.

Isto leva-nos ao 1º Príncipio antropomórfico... em que a realidade só existe quando existe o observador da realidade... ainda estamos na Física, mas é um saltinho e... estás na Filosofia... Hááááá... o nosso tempo... é fantástico... desde Platão (nós, que começámos a falar de sombras...) até hoje... apenas descobrimos que o universo é um sonho do Criador e que não é determinista (Eisemberg? ou S. Tomás de Aquino, com o seu conceito de livre-arbítrio que marcou o mundo judaico-cristão até aos nossos dias?)... esta nossa vidinha é mais tipo telenovela, que vai sendo descrita pelos próprios observadores da realidade... por enquanto nós humanos... como protagonistas principais do sonho de Deus, neste minúsculo rabinho da Via Láctea... é por isso que a fé move montanhas e quando não as move, o defeito é do observador (quântico) que não tem fé suficiente... olha, estou a perder a "fé" e vou dormir... Boa noite Heidy... e dorme bem, que eu sei com quem vou tentar sonhar hoje, ai sei, sei, mas não te digo...

4:18 da manhã  
Blogger Unknown said...

Embora não soubesse exactamente onde nasceu o nome "hanhuca" é um "termo" que conheço, é um termo que ouvia dizer quando por exemplo alguém andava com as calças curtas "pareces um hanhuca"...
Eu também já arrisquei muito, quando era uma "teenager inconscinte", era muito impulsiva e não tinha medo de me atirar de cabeça, mas a idade acaba por nos ensinar que não é o melhor, pois normalmente somos sempre nós que saimos magoados da história...agora vou com mais calma...é a idade...tem destas coisas...:-)

10:27 da manhã  
Blogger heidy said...

Hánhuca:
Infelizmente, não tenho bases nenhumas nessa area. O que sei é de ir lendo aqui e ali. Os dois anos que era para ter fisico-quimica, passaram-me ao lado, porque nem sequer tive professor(mais um erro da "excelente" escola onde andei). Por isso, embora adorasse ciências e saude, e letras, fui "obrigada" a inclinar-me mesmooooooo para a ultima vertente.
Presumo que acreditas, na tal 6ª dimensão? (amo esse tema)

12:13 da tarde  
Blogger heidy said...

Minina cruzeiro:
Cheguei à conclusão que adoro ter 31!Tudo se tornou mais nitido, sabe-me bem, eu dizer um grande não, quando não me apetece dizer sim. Sou mais eu! Fui perdendo algumas caracteristicas, mas ganhando outras. No fundo, como já disse atrás, nada é estático... tudo se vai transformando ao longo do tempo, e assim nós também temos de acompanhar essa evolução.

12:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Heidy... o trilho não é nem mais nem menos que a história da humanidade... pisada e repisada... em termos "empíricos" (trilho... topas?!) e o mapa não pode ser senão o "ADN" ou "Programa Global" do universo em que existimos... em termos de leis Fisicas pré-estabelecidas e "racionalistas" (faz justiça ao Lapa, vá lá...)

Estou perplexo... sinceramente confuso... tens ataques de clarividência a que horas? Às tantas da manhã? Como é que foste tão rápida e tão clara ontem sobre o "electrão louco" e hoje me sais com a 6ª dimensão desta maneira?! Quando a 5ª ainda não está, nem provada e muito menos, testada? (nota que entendo como 4ª dimensão a do espaço/tempo - Gravidade incluída como deformação do próprio espaço/tempo - e pela 5ª, aquela que tu explicáste com tanta clareza (estiveste tão bem... meu bemzinho... linda de morrer), como potencial da informação "quântica" disponível e ondulatória no nosso universo... de Bohm...) e agora sais-te com isto??? Não me digas que fizeste um "engraçado" copy/past de uma qualquer "fonte externa"??? Não me digas isso... por favôr... não me digas que não conheces a "alegoria do peixe" da Fisica quântica e pretendes tratar por tu Schrödinger e Heisenberg... não me digas isso... por favôr...

Menina do Cruzeiro... essa da "juventude impulsiva" e do calculismo fatalista "da idade" para evitar o sofrimento... não compro, NÃO COMPRO, não mesmo e sou mais velho que a Heidy... para mim é uma grande treta (não me leves a mal)... trata-se de uma auto-justificação conformista, preguiçosa e confortável para não arriscar... é uma atitude que não aceito, pura e simplesmente não acho aceitável! Odeio a postura "comtemplativa" sobre a vida! Só vivemos uma (esta) vez!!! É nossa obrigação "espremer" ESTA existência o mais que pudemos e conseguirmos, sem compromissos fáceis e preguiçosos... mais, a troco de quê? "SEGURANÇA"? Francamente... Tens MEDO de ser magoada??? Francamente... Deves preferir "amores mornos" e calmos, "previsíveis", "plácidos" e sem garra, sem turbolências e sem contrastes... estás no teu direito...

Eu NÃO! Para mim, o cúmulo da felicidade pode ser tão prosaico como dispôr de um copo de água fresca no meio do deserto, quando se está a morrer de sede (mas é preciso ir ao deserto...), é preciso gritar - "Dou TODO o meu REINO por um cavalo" (primeiro é preciso ser-se Rei para se ter um Reino e depois é preciso arriscar a vida numa batalha para se poder dizer uma frase destas... tão desesperada e tão grandiosa...)

Eu não me arrisco a passar pela vida sem ter vivido a única vida de que disponho... isso NÃO é para mim, não me serve! Por mais dorido que se esteja, é preciso não ter MEDO de ser profundamente magoado para atinjir o extase de um AMOR incondicional e pleno - porque tudo o resto... é "paisagem", inócua, estéril, segura, previsível e desinteressante!!!

3:56 da manhã  
Blogger heidy said...

Dizem os nossos historiadores, que a nossa história é feita de ciclos. Tudo volta ao ponto onde começou... não aprendemos com os erros e levamos com esse "Karma", gerações, atrás de gerações...

Eu durante o dia não tenho muito tempo para pensar... digamos que ando sempre de um lado para o outro. De noite, é a altura ideial... costumo dizer, que me torno filosofa nessa parte do dia... enfim... cada um tem as suas manias, eu tenho os meus defeitos.
Eu conheço essa teoria, e jamais pretendi chamar esses autores por tu. :) Não depois da explicação que te dei... em relação ao copy e past... se estava entre parenteses... é verdade. Eu sei explicar à minha maneira, mas não com nomes técnicos.

"estiveste tão bem... meu bemzinho... linda de morrer"????

Acho que a menina cruzeiro, queria dizer, que ela com o tempo ficou cautelosa. Nenhuma experiência é igual a outra. Como já te disse, todas as pessoas, desejam viver o tal amor, que as levaria a uma cabana junto ao rio, onde nada mais seria necessário. Mas a realidade sobrepõe a fantasia. Infelizmente.
Eu também acredito que existe o hoje, mas poderá não existir o amanhã, e não é uma questão de verbo. Já quase passei por isso, e quando acordei 15 dias depois, reparei, que não se pode desperdiçar nada! É terrivel apercebemo-nos que num dia fechamos os olhos e quando acordamos, já passaram não sei quantas horas, dias...dá-nos um pouco a volta à cabeça, acredita que nada fica igual. E começamos a dar valor... despojamo-nos de alguns preconceitos, e aprendemos que algumas coisas, não são assim tão importantes.

E pronto, contigo é sempre um testamento... :)

8:26 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Quanto aos historiadores, o argentibo Cabrera Infante escreveu "Três Tristes Tigres" em que o Primeiro Capítulo (1C) conta uma história com todos os factos testemunháveís por uma prova concreta marcados pou um sublinhado. O "2º Cap." (2C) respeita a cronologia e as provas físicas (tipo... "e o guardachuva partiu-se"), mas a história é virada do avesso e portanto, as respectivas conclusões também. No 3C há outra história dentro desta mesma lógica e assim sucessivamente... O último capítulo é todo blá, blá, blá... "e o guardachuva partiu-se" blá, blá... Literalmente assim. Ele inseriu-se numa "corrente" dos anos 30 chamada de "anti-história" que defendia a impossibilidade de escrever a História Verdadeira da humanidade, porque objectivamente, cada época re-escreve a história toda do seu próprio passado. Ou seja, acontece UM FACTO com dez testemunhas e tens dez versões diferentes do mesmo facto... e mais uma vez... tens a realidade a depender do observador "quântico" com a "acção do tempo" interposta pelo meio...

Folgo em conhecer o teu... "1º defeito" (mania) de tueres "noites filosofais"... que para mim... é uma valiosa "virtude", meu "bemzinho"(!!!!)...

Já respondi às cautelas da Menina do Cruzeiro (esta tua visita... tem frases muito interessantes), mas eu não sou de grandes cautelas neste assunto... acho-as redutoras. Essa dos 15 dias, foi forte... se bem entendi o significado desse confronto com a morte, penso que já tive uma experiência "semelhante", mas fica para mais tarde...

Tento não ser palavroso... mas como vês, não és só tu que faz testamentos.

11:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...é que sabes, Shadow ou sombras... foi por onde nós começámos... neste momento nem tenho a certeza que tu existas os se escrevo para esta sombra, que é o teu Blog... já é tarde e estou a ter uma "mania filosofal" nocturna... ou um "ataque Platónico", é o que é... (esta última, até pode ter 3 sentidos, só depende da "Alegoria das Cavernas" e do estado de alma da leitora, no momento da leitura)... ai Platão, Platão... que já estamos no séc.XXI e tu ainda não nos largas, valha-nos Maria Heidy.

12:14 da manhã  
Blogger heidy said...

Se fosse há uns anos, essa do maria heidy chateava-me! :p Mas hoje passa-me ao lado (a idade traz discernimento)... ainda estou para descobrir umas quantas coisas, mas enfim... como tu dizes, fica para mais tarde.
Existo... como todas as realidades. Eu sou isto... posso ter os meus segredos escondidos nas sombras, mas que existo... existo. Sou concreta e unica e ao mesmo tempo universal... nada abstrata.

Quanto à história, cada um tem a sua versão. Obvio, que existem mil e uma realidades diferentes. Se pensares num sitio onde haja uma calamidade, vais ouvir mais tarde, mil e uma versões. Isto,porque cada um vê apenas o seu espaço. Todos temos emoções, e sensações de diferentes graus.

11:38 da tarde  
Blogger heidy said...

Queres um belo exemplo? a biblia! Ao longo dos sécs, foi o mesmo texto, mas como a mentalidade foi-se alterando, a interpretação dos seus textos foi acompanhando esse "desenvolvimento". :)

Outro belo assunto para uma bela conversa. :p

11:40 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

eXTReMe Tracker