quinta-feira, janeiro 15, 2009

Razões pelas quais me afastei da igreja?

Uma delas...

a subida ao poder do Policarpo! E não é que eu tinha razão? Que homem mais parvo! É por causa destas, e de outras coisas, que o mundo está desta forma. Ele auto designa-se de intelectual... compreensivo e blá blá blá... mas tal como noutros tempos... o que diz, entra-me por um ouvido e sai pelo outro, a cinco mil há hora. Só que no meu caso, tive de o aturar em projectos, nos quais o homem, não se sentia minimamente à vontade. Ontem, a parvoíce, atingiu bem mais pessoas. O padrão é o mesmo. A escala é diferente. Enfim...

Mas... Papa e Policarpo completam-se de forma genial... estão bem um para o outro.

"Ah e tal... os homossexuais -cof cof- são aceites dentro da igreja... e blá blá blá blá... patati patatá..."

- Como?- esperança no ar-

"Deixando a sua homossexualidade de fora da igreja... -claro, então não se está a ver a coisa?-

Até parece que só no mundo muçulmano é que existe o mal. Se ele olhasse para dentro dos seus telhados... ia ver muito vidrinho estilhaçado. Todas as religiões são más, quando tentam controlar outro ser humano. E a católica apostólica romana... ui... é pró nesse comportamento. Em vez de apontar o dedo a isto ou aquilo, fora da sua casa... que tal falar em métodos contraceptivos nos países onde são proibidos pela santa madre igreja? ou... entregar parte das suas riquezas- doadas pelos fieis-, a quem neste momento continua a acreditar piamente nessa suposta entidade superior... e que se encontra numa posição económica, bem complicada. Isso sim era uma atitude que eu iria aplaudir...

Agora isto? valha-me Santa Engrácia... até me fez mal à digestão...

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Miguinha, em boa verdade nenhuma religião é boa!
Eu pessoalmente não gostava de casar com um muçulmano e depois ser sujeita às "regras" deles e tenho a certeza que tu também não gostarias, porque não seria ele o sacrificado, serias tu.
Todas as religiões são más, mas umas piores que outras. Este aviso, pelo menos, espero que abra alguns olhos, para que as pessoas se informem e conversem, depois disso, cada um sabe da sua vida e escolhe os seus caminhos.
Jinhos ;)

3:54 da tarde  
Blogger heidy said...

Sarita:
Não achas que a formação da pessoa também está em causa? em nome de muita coisa, já se produziram grandes problemas. E dentro da religião muçulmana, existem diferenças. Desde os mais liberais... até aos mais conservadores. Não será igual na religião católica? não te esqueças que dentro desta, tens várias vertentes... e a ortodoxa... ui ui... para não falar das ideias "papistas" consagradas dentro da nossa sociedade. Já leste o Corão? é tipo a nossa Biblia... cada um interpreta à sua maneira. Tudo depende da cabeça e da setença que irá resultar daí.

Na India não pervalecem os muçulmanos e no entanto queimam-se mulheres...

Na parte ocidental, não prevale a religião muçulmana e no entanto, monstros escondem as suas filhas durante anos num quarto, fazendo delas o que bem querem...

E por aí fora...
Sabes o que falta neste momento? dialogo e boa vontade para escutar. Isso sim, era necessário dizer...

Rapariga, deixo-te uma pergunta no ar...
- E se tivesses apaixonada? Do tipo... conhecias a pessoa... familia... modo de vida... e por aí fora. Mas se ele fosse muçulmano... o que irias fazer? apesar de ter raízes "normais", irias embora? largarias tudo por causa de um preconceito?

beijokas

xp- já coloquei a tua prendinha num local de destaque. ;P

4:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Claro que depende da formação de cada um, mas se os casais não dialogarem nunca vão saber em que cada um acredita e qual a sua formação. Mais uma vez o que foi dito foi para os muçulmanos em geral mesmo que nem todos sigam o Corão à regra, como nós não seguimos a Bíblia (pelo menos falo por mim).
Nunca li a Bíblia (nem vou ler), quanto mais o Corão. Aliás, quem conta um conto acrescenta um ponto e a Bíblia deve ter tantos pontinhos extra, ui ui... não, eu acredito na ciência e esta está sempre em constante mudança :D
Ui, e quantas guerras não usam a religião como desculpa? Então esta, aplica-se a todas as religiões.
A religião, para mim, é apenas uma forma de manipular as pessoas usando um líder, ou são capazes de ver para além dos disparates ou andam tipo carneirinhos.
Voltando à história inicial, o problema são os "carneirinhos"... do pior da sua religião, independentemente de qual ela seja, só que se calhar em Portugal os casos mais dramáticos e frequentes são com os muçulmanos.
Estás a falar do austríaco? Isso não foi por religião. Agora este "aviso" relativamente aos os muçulmanos deve-se à religião.
Jinhos :)

5:15 da tarde  
Blogger heidy said...

Amiga,
O facto dos casais dialogarem, não é sinonimo de que a coisa resulte. Primeiro, porque sabes tão bem como eu, que o pessoal na maioria dos casos não se revela assim tão facilmente. E existe muita malta que consegue enganar, somente para chegar a determinado objectivo. Isto acontece em qualquer cultura. Não distinguindo qualquer zona politica ou religiosa. Foi por causa disso que achei uma parvoice o que o homem disse. Discriminatório mesmo. Aliás no discurso dele, do principio ao fim... não se aproveita a ponta de um corno! Como sempre!
Quanto ao mal, existe em todos os lados da barricada. Não se pode dizer que x problema é só devido a uma classe. Repara... se eu acuso alguém, e começo a perseguir... o que acontece? cada vez que me aproximo, essa pessoa tende a defender-se... a repelir-me. Se eu pioro... e começo a contra-atacar de forma mais furiosa... o outro lado riposta ainda com mais força. Isso acontece tanto a titulo pessoal, como numa larga escala.
Quanto ao facto de dizeres que determinado problema, está mais complexo numa das comunidades em Portugal...discordo! Totalmente. Basta passarmos uma tarde dentro de um tribunal, para chegarmos a outro tipo de conclusão. Atinge qualquer estrato social... raças... cor...

Olha, como te disse, cada cabeça sua sentença. Não posso julgar todas as pessoas muçulmanas, somente porque uns são mais fundamentalistas. Não posso. Não devo. Seria um erro cair nessa tentação. E estariamos a incorrer de um tipo de reacção demasiado facil, que só iria prejudicar um povo. Ajudando ao crescimento da intolerância que só interessa a alguns.
Sabes qual é o problema do mundo ocidental? e isto verificou-se ao longo de toda a história. Mais a partir da época das descobertas... quando chegamos a uma nova zona, existe a tendência de impor os idealismos da sociedade, na qual nos inserimos normalmente. Assim aconteceu em África... Ìndia... América... e por aí fora. Se reparares... sempre chegamos e conquistamos. Certo? Nunca aprendemos a partilhar conhecimentos. Não sabemos receber... e muito menos doar quando nos deparamos com outras culturas, e isto na verdadeira essência. Para provar que tenho razão, basta reler coisas sobre escravos, do qual Portugal foi um país pioneiro, tanto ao começar, como ao terminar com essa era. Quando encontrámos defesas... destruimos. Como aconteceu, por ex, com os espanhois nas zonas por eles povoadas.
O povo muçulmano, mais conhecido noutras épocas por infieis... é apenas mais um exemplo. Existe a necessidade de dominar com as nossas ideias. E mais nada! Onde está o escutar... o aprender? Chega-se lá... colocam umas cordas nas pessoas, e não existe cá mais chatices. O Iraque é um belo exemplo!

Quanto ás relações... não respondeste à minha pergunta...

bjokas

7:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha, não sei porque raio não li essa parte! lol Vou responder agora: vamos supor que me apaixono por um muçulmano e que o nosso relacionamento dura tempo suficiente para eu conhecer a famelga dele (só conseguir chegar a este ponto já seria novidade), se ele não fosse capaz de compreender que eu nunca me iria converter ao islão, sim porque nunca me passaria pela cabeça impor-lhe a conversão ao catolicismo, então seria algo que me faria afastar. Os muçulmanos não respeitam a emancipação das mulheres! Jamais seria uma prisioneira! Sabes bem que mesmo na nossa sociedade as mulheres são descriminadas, mas na deles?! Um bilião de vezes pior. Nãããã. Não é preconceito, pois seria ele a dizer-me que eu teria de fazer isto, isto, isto e aquilo, porque na minha religião... pronto estava tudo estragado.
Não me importo de aprender coisas, não se trata de não me dar ao trabalho de conhecer outra religião que não a minha.
Falas na história de há séculos atrás, mas nós estamos em pleno séc. XXI, falas no Iraque... desde quando é que foi por motivos de religião? Não me parece.
Logo, não se trata de tentarmos dominar com as nossas ideias, trata-se de defender as mulheres do domínio da "lei" islâmica, que não lhes é nada favorável. Porque raio haveria eu de aceitar um islâmico se ele não me aceitar como católica? E haver respeito mútuo dos padrões de cada um? Se não se encaixam então cada um caminha em sentidos opostos.
Jinhos ;)
Ps: A tua mami gostou da prendinha? :P

11:22 da tarde  

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