Será...
que o tempo... pergunta mesmo ao tempo, quanto tempo o tempo tem? :) Não sei... mas as nossas memórias são intemporais. 20 anos... podem parecer 2 dias. Um até logo. Um até já. Um até amanhã. :) Sinto o sabor dos beijos roubados... os olhares trocados... um aperto de mãos mais prolongado. Um acenar... que nunca significa adeus. :) Mas foi. Durante minutos... que se transformaram em horas... dias... e hoje estamos... aqui. Ou ali. Sentados no mesmo banco de jardim... a olhar para os mesmos olhos... umas rugas que não existiam. Umas mãos mais calejadas... conta-me! Deixa-me escutar a tua voz. Recordo-me dela quando ainda éramos jovens. Como estará agora? :) Eras tão doce... meigo. O teu timbre terá ainda essas características? Quero descobrir o menino dentro do homem. Desejo reencontrar o teu sorriso... és tu? sim... és! Tive saudades. Sabias? Não! Como poderias... estavas longe. Hoje perto.
Quando partiste, levaste contigo um pedaço de mim. Aquele que eu nunca mais consegui recuperar. As tuas palavras... os teus gestos... o teu querer... o teu ser... procurei noutras pessoas... mas não eras tu. Não podias ser.
Agora estás aqui... um bocadinho... muito... pouco... já vais? espera... deixa-me olhar para ti de novo.... outros dias... outros anos... pensarás em mim? vais esquecer-me um dia... talvez mais 20 anos se passem... e só aí, talvez neste mesmo banco de jardim... a despedida seja feita. Com um sorriso? um abraço? :)
Tive saudades tuas... sabias?
Deves-me uma dança! :) Não me esqueci! :) Espero que saibas que te vou cobrar. :)
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