E quando...
por um motivo qualquer... nos damos conta de que queremos mais? e mais? além daqueles pequenos pedaços aos quais nos habituamos no nosso dia a dia? e se isso nos desse liberdade para sermos quem nunca fomos... ou simplesmente... sermos aquelas pessoas que se perderam no meio do caminho? e se... aquela pequena noticia... aquele pequeno acontecimento... fosse o tal ponto que apenas estavamos a tentar comuflar? o que desejavamos... mas o medo era tal... que nos estava a obrigar a esquecer... a ir protelando... à espera de... nem nós sabemos de quê.... apenas desculpas... apenas dados factuais.... apenas... tão só isso! Os ses.... os talvez... os senãos... os sei lá mais o quê que a nossa mente inventa e que se transformam em bloqueios que nos impedem de seguir em frente. E num minuto... num só instante... num só segundo... tudo para! Tudo gira no sentido inverso! Tudo se transforma... e aquelas pequenas coisas que já tinhamos esquecido... voltam a fazer sentido... tentamos agarrar... tentamos sonhar... tentamos recuperar...
Não sei se vos faz sentido o que estou a dizer... sinceramente? não me interessa! São apenas linhas que estou a preencher... a deixar correr... durante uma das minhas vontades loucas de gritar... de forma surda...
6 Comments:
A mim faz... bastante.
:(
Interpreta... sff.
:)
tens uma interpretação... diferente, no meu blog. (Vê os dois posts... primeiro o mais antigo).
Na verdade não será bem uma interpretação, mas uma vivência.
(se quiseres eu faço uma interpretação mais... objectiva)
***
Pois claro que sim! :) Gosto de ver como se lê o que escrevo... o que cada um insere dentro de si. Mesmo que não sejam grandes textos.
E mais interesse tem, porque se trata de uma pessoa que não me conhece do dia a dia. Porque não sabe o que me levou a ditar cá para fora estas palavras. :)
Olá heidy...
Aquilo que cada um tira dos textos que escreves, vai sempre depender dos olhos que lerem.
Especialmente quando os textos são em forma de pergunta, porque aí vão responder de acordo com as suas vivências.
Por exemplo... depreendo que no teu caso, o que te levou a escrever estas palavras foi uma coisa boa. No meu caso (não sei se leste ou não os posts) não foi.
Dos teus textos (incluindo comentários), vejo alguém que já passou por algumas adversidades e momentos complicados, mas que os passou sem se deixar ficar. Sonhas, e cumpres.
O que mais passa de ti naquilo que escreves, é que gostas de viver, e vives. (Os teus textos quase que passam "um brilhozinho nos olhos" quando falas de algo que gostas muito.
Gostas de ajudar, preocupas-te com os outros. Vês os teus amigos como parte do que és, e não tanto como um complemento à tua pessoa.
Em relação a este post em particular...
Vida fora, há projectos, pessoas, sonhos que ficam parados, em stand-by. Tornam-se inviáveis por esta ou aquela razão. Palavras que quisemos dizer a alguém, mas que por receio de algo que não se sabe bem o quê, nunca dissemos. Tiveste uma noticia, que reavivou um qualquer sonho antigo... em que estás empenhada em concretizar.
:D
bjs**
Rafa
:) Deixei para o fim este coment!Não foi por esquecimento... foi por ter ficado sem palavras de modo a responder-te de forma apropriada. Como mereces.
Este post foi feito depois de ter visto um filme. Retiro sempre uma lição de tudo o que passa por mim. Livros... filmes... acontecimentos... momentos... tento retirar sempre uma ideia base. :) Este texto saiu-me durante um desses segundos. Sabes quando as palavras começam a nascer nos nossos dedos... e não as conseguimos parar? tenho esse defeito. Sejam maus ou bons escritos... de vez em quando... existe essa vontade de saltarem letras cá para fora. É... nem te consigo explicar. Entro em transe... e só paro... no final.
A moça do filme, teve um encontro com um vidente. Este diz-lhe que só tem uma semana de vida. Ela entra em paranoia... porque dentro da sua vida perfeita... descobre que lhe falta o principa... sentimentos! Amor... começa a questionar-se sobre os seus sonhos... será que... resultaram naquilo que ela desejva no inicio? será que sente preenchida? nesse espaço de tempo... ela entra dentro dela... e expulsa o eu que tinha criado até então. Refaz-se. No fim... quase que ia morrendo mesmo. Mas salva-se. Sabes qual foi a lição final? que afinal ela mesma é que se estava a matar... e que ao morrer o antigo eu dela... renasceu... tal como uma fenix. :)
:) E sim... é isso que ando a tentar fazer comigo. Sou muito de instrospecções... de vez em quando tenho de me refazer... vou ao fundo do poço e renasço. :) Costumo dizer que sou um pouco como as estações do ano. O engraçado é que sigo o seu ciclo. :)
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