"Eu sou um doido que estranha a sua própria alma...
Eu fui amado em efígie num país para além dos sonhos..."
sexta-feira, novembro 25, 2005
Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
Assinala-se hoje o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Para além do espancamento, violação e discriminação sexual, a ONU alerta para os novos contornos do problema, como a disseminação da Sida.
As mulheres na sua grande maioria continuam a ter receio de dar a cara, de dizer que são agredidas. Enquanto não o fizerem os esforços de apoio vão ser sempre em vão. Há que dar a cara, há que não ter medo de dizer um basta!
Concordo! Mas também não te esqueças, que ao dar a cara, muitas vezes, passam de vitimas a "criminosas". A sociedade ainda tem uma mentalidade punitiva, para estes casos. O que está de todo errado! Ninguém quer; ninguém deve... ser agredido e culpado desse comportamento. É essa a lição que se deve retirar desta questão. Acho incrivel, que alguém descarregue as suas frustações em cima de outro ser,e ainda tenha a grande lata de dizer que essa pessoa estava a merecer. Bate e inflinge o sentimento de culpa. É com isso que as vitimas vivem e sobrevivem... é aí que os responsáveis pelas entidades competentes, têm de actuar. Ainda bem que a ideia de afastar a vitima de casa está a alterar-se. Actualmente, quem é afastado, é o agressor (ou deveria ser). mas quantas vezes, não ouvimos falar de casos de mulheres, que tiverem de se esconder, por causa da sua vida estar em perigo?
Este deveria ser o dia do cobarde, penso que teria outro impacto. Cobardia é, em resumo, aquilo que leva alguém a abusar de outro mais frágil. Como alguém dizia hoje, o homem é o único animal que agride a femea da sua espécie...
Pois... mas acontece! e temos de falar. Não sou apologista do enviar as coisas para debaixo do tapete, como se não existisse este tipo de problemas. É isso que me irrita! Fale-se! Talvez desta forma possamos ajudar alguém que tem problemas de violência ou mesmo pessoas que agridem. Elas também têm problemas... e temos de "curar" os dois lados.
Alguém que agride tem sem duvida uma grande problema!...um grande complexo de inferioridade, e só sabe lidar com isso agredindo quem é mais fraco fisicamente, é uma forma cobrade de demonstrar poder...´ Concordo quando dizes que é necessário falar, pelo menos as pessoas agredidas sabem que há quem as possa ajudar.
...a violência doméstica não tem só um sentido...é multidirecional...e terá que ser combatido em todas as suas frentes e não numa em particular... FORÇ'AÍ! js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt e http://mprcoiso.blogs.sapo.pt
É preciso é falar como dizes Heidy!... Gostaria apenas de acrescentar que a violência e a descriminação podem não ser apenas físicas mas também psicológica. E do que conheço, é muito difícil na nossa legislação provar a violência psicológica. E dada a morosidade da justiça, vivem-se filmes de terror até à solução do caso depois de apresentada queixa.
Nem mais moça! O que está à vista dá-se como prova. Mas o mais ocmplicado, é o comprovar as sequelas psicológicas... essas custam mais a sarar, e as "feridas" são bastante mais profundas.
8 Comments:
As mulheres na sua grande maioria continuam a ter receio de dar a cara, de dizer que são agredidas. Enquanto não o fizerem os esforços de apoio vão ser sempre em vão. Há que dar a cara, há que não ter medo de dizer um basta!
Concordo! Mas também não te esqueças, que ao dar a cara, muitas vezes, passam de vitimas a "criminosas". A sociedade ainda tem uma mentalidade punitiva, para estes casos. O que está de todo errado! Ninguém quer; ninguém deve... ser agredido e culpado desse comportamento. É essa a lição que se deve retirar desta questão.
Acho incrivel, que alguém descarregue as suas frustações em cima de outro ser,e ainda tenha a grande lata de dizer que essa pessoa estava a merecer. Bate e inflinge o sentimento de culpa. É com isso que as vitimas vivem e sobrevivem... é aí que os responsáveis pelas entidades competentes, têm de actuar. Ainda bem que a ideia de afastar a vitima de casa está a alterar-se. Actualmente, quem é afastado, é o agressor (ou deveria ser). mas quantas vezes, não ouvimos falar de casos de mulheres, que tiverem de se esconder, por causa da sua vida estar em perigo?
Este deveria ser o dia do cobarde, penso que teria outro impacto.
Cobardia é, em resumo, aquilo que leva alguém a abusar de outro mais frágil.
Como alguém dizia hoje, o homem é o único animal que agride a femea da sua espécie...
Pois... mas acontece! e temos de falar. Não sou apologista do enviar as coisas para debaixo do tapete, como se não existisse este tipo de problemas. É isso que me irrita! Fale-se! Talvez desta forma possamos ajudar alguém que tem problemas de violência ou mesmo pessoas que agridem. Elas também têm problemas... e temos de "curar" os dois lados.
Alguém que agride tem sem duvida uma grande problema!...um grande complexo de inferioridade, e só sabe lidar com isso agredindo quem é mais fraco fisicamente, é uma forma cobrade de demonstrar poder...´
Concordo quando dizes que é necessário falar, pelo menos as pessoas agredidas sabem que há quem as possa ajudar.
...a violência doméstica não tem só um sentido...é multidirecional...e terá que ser combatido em todas as suas frentes e não numa em particular...
FORÇ'AÍ!
js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt e http://mprcoiso.blogs.sapo.pt
É preciso é falar como dizes Heidy!...
Gostaria apenas de acrescentar que a violência e a descriminação podem não ser apenas físicas mas também psicológica. E do que conheço, é muito difícil na nossa legislação provar a violência psicológica. E dada a morosidade da justiça, vivem-se filmes de terror até à solução do caso depois de apresentada queixa.
Nem mais moça! O que está à vista dá-se como prova. Mas o mais ocmplicado, é o comprovar as sequelas psicológicas... essas custam mais a sarar, e as "feridas" são bastante mais profundas.
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