domingo, fevereiro 11, 2018

Texto rebuscado...

Isto foi escrito no dia em que te reencontrei. Nesse dia foste um bálsamo para a minha alma. Conseguiste fazer-me sorrir. E isso, não tem preço. Entretanto, cada um seguiu o seu caminho. :) Quando eu digo que só amei uma vez, não estou a mentir. Nunca mais senti aquele formigar instantâneo, como acontecia quando te encontravas perto, mesmo que eu não te conseguisse ver. Estavas lá... simplesmente isso. Por muito que faça força, para voltar a querer daquela forma, não consigo. Foste a minha história mais simples. Aquela tonalidade certa. E sim, deves-me uma última dança. :)



Será...

que o tempo... pergunta mesmo ao tempo, quanto tempo o tempo tem? :) Não sei... mas as nossas memórias são intemporais. 20 anos... podem parecer 2 dias. Um até logo. Um até já. Um até amanhã. :) Sinto o sabor dos beijos roubados... os olhares trocados... um aperto de mãos mais prolongado. Um acenar... que nunca significa adeus. :) Mas foi. Durante minutos... que se transformaram em horas... dias... e hoje estamos... aqui. Ou ali. Sentados no mesmo banco de jardim... a olhar para os mesmos olhos... umas rugas que não existiam. Umas mãos mais calejadas... conta-me! Deixa-me escutar a tua voz. Recordo-me dela quando ainda éramos jovens. Como estará agora? :) Eras tão doce... meigo. O teu timbre terá ainda essas características? Quero descobrir o menino dentro do homem. Desejo reencontrar o teu sorriso... és tu? sim... és! Tive saudades. Sabias? Não! Como poderias... estavas longe. Hoje perto.
Quando partiste, levaste contigo um pedaço de mim. Aquele que eu nunca mais consegui recuperar. As tuas palavras... os teus gestos... o teu querer... o teu ser... procurei noutras pessoas... mas não eras tu. Não podias ser.
Agora estás aqui... um bocadinho... muito... pouco... já vais? espera... deixa-me olhar para ti de novo.... outros dias... outros anos... pensarás em mim? vais esquecer-me um dia... talvez mais 20 anos se passem... e só aí, talvez neste mesmo banco de jardim... a despedida seja feita. Com um sorriso? um abraço? :)
Tive saudades tuas... sabias?
Deves-me uma dança! :) Não me esqueci! :) Espero que saibas que te vou cobrar. :)
http://www.youtube.com/watch?v=pz0ebvpf9FY&NR=1

Asas do tempo...

Por vezes, olhamos para trás e percebemos que deixámos muitas coisas por fazer. Assumimos que não temos tempos... corremos feitos baratas tontas de um lado para o outro, e largamos pormenores, espaços... pessoas, sem querer, ou querendo de forma inconsciente. Hoje acordei e percebi que entretanto, não se passaram somente 10 anos... foram 21 anos. Estranho não é? os cafés foram sendo adiados... as conversas tornaram-se escassas... tu cresceste... e eu também. Mas em caminhos separados. Hoje enquanto colocávamos as histórias de vida em dia, percebi que fomos tontas. Muito. Senti a tua falta. As nossas conversas que ninguém entendia... os códigos parvos que inventámos... gostei de ti ao primeiro impacto. E fomos uma dupla imbatível. Para sofrimento dos nossos professores. lolol Na altura com 13 anos, só podia ser... certo? com um problema comum: tagarelice aguda, não dava margem para dúvidas. O interessante, é que hoje, durante o encontro, coloquei-me no papel activo, mas também de observadora. E notei que nada tinha mudado. Na essência, conseguimos ultrapassar tudo e manter intocável a parte principal: a nossa amizade. E isso deixa-me muito feliz.
eXTReMe Tracker