terça-feira, agosto 23, 2016

Partida, largada... fugida! :)))

Quase... quase....

Primeiro...


Segundo...


Terceiro...


Quarto...



Finito... :P 

Intenso... mas sabe tão bem sair da nossa zona de conforto novamente. :) Confesso que tinha saudades destes momentos. Fazem sempre falta. Para não atrofiarmos... :) 

So... here i go! :))) Adoro partidas, porque dessa maneira, dou mais valor às chegadas. 

domingo, agosto 21, 2016

A sentir...

Não aprendi a dizer adeus a quem faz parte de mim. Esta é a grande verdade. Sei que todos somos livres e que temos asas para voar, mas custa tanto ver partir pequeninos seres que fazem parte de nós. Ficar sem a algazarra diária. Brinquedos espalhados por todo o lado, até os encontramos na nossa mala pessoal... :) ir dormir e ver algo deles debaixo da almofada... ouvir gritar "titiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii"..... sentir aquele calor quentinho no nosso colo e um rosto inocente deitado no nosso peito... ainda não foram embora e já sinto saudades. Tantas que me partem ao meio. Quero ser forte. Mas cada vez que olho para os dois, já sinto o peso da sua partida. Não devia. Vão para um sítio melhor. Um que lhes dará melhores garantias de bem-estar futuro... e sei que estou a ser egoísta. Sim, eu sei. Mas... aqui posso expor o que me vai no coração. Merda para estes governantes. Aqueles que obrigam gerações seguidas a irem procurar lá longe melhores caminhos. Se soubessem o quanto custa, já iriam tentar encontrar melhores e mais seguras condições. Precisamos de gente que ame realmente este nosso país, ao invés de gostar do seu bolso e dos interesses partidários. É isto que nos tem levado à completa ruína. É isto que me vai afastar de quem amo, porque erros atrás de erros políticos só nos arrastam para a miséria. Como criar uma família neste completo desgoverno? como pensar em criar uma estabilidade familiar dentro destes conceitos que nos atiram para a sarjeta? pergunto eu... que só sirvo para os dias das eleições, e olhando para o que se passou nas últimas, nem isso. Fizeram o que quiseram e bem entenderam. Nem sei o que poderá acontecer nas próximas. Pressinto algo parecido.

Enquanto isso... eles partem. Tantos e tantos. No meu caso, mais de 90% dos amigos mais próximos, estão já noutro ponto do planeta. Agora chegou a vez dos meus pequeninos... :\ estou feliz por eles, porque têm essa oportunidade... mas vai custar-me tanto ficar sem o sorriso deles. Tanto. Sem os mimos. As partilhas. É tão fácil habituarmos o nosso coração ao que nos faz bem, e tão complicado quando tudo se afasta. Temos tempo para nos preparamos, mas mesmo assim, quando chega a hora... ficamos tão pequeninos... tão impotentes... queremos abraçar mais um bocadinho... ter mais um pouco... mais uns instantes... só isso.... mas o maldito tempo, manda em tudo... :\

Não existem coincidências....

Passamos por fases onde aquilo que nos acontece parecem retalhos retirados do passado. Passamos novamente por pessoas, sítios... sem que exista uma razão para que tal aconteça. No meu entender, julgo que isso sucede porque existem lições, ou situações que temos de resolver. Infelizmente, por várias razões deixamos para trás, pontas sem o devido remate. É isso que nos aparece no futuro-presente. Temos de usar as novas armas para encarar esses factos. Não somos os mesmos... não temos as mesmas ideias... o mundo continuou a girar e nós também. Nada é estático... tudo se transforma.
A mania geral aparece no dizer: "ah e tal... se eu pudesse regressar aos tempos antigos, faria novas escolhas". Será? é muito fácil dizer isso quando as respostas estão nas palmas das nossas mãos. Afinal, as consequências desses actos já apareceram e deram frutos... ou nem por isso. Eu gosto de dizer que se calhar, com estes novos conhecimentos, iria encarar as coisas sob outros prismas... fazer novas avaliações, ou então deitava fora determinadas coisas, menos importantes, bem mais cedo. Não iria arrastar durante tanto tempo.
Sei que a minha vida, já deu tantas e tantas voltas. Quase nem tenho tempo para respirar. A verdade, verdadinha é que lá atrás estão coisas que preferi atirar para debaixo do tapete. Na altura achei que era a melhor solução. Quanto estamos magoados, o melhor é afastarmos o sal da ferida. Certo? Confesso que fiz isso algumas vezes. Preferi dessa maneira. Para me regenerar... nuns casos deu resultado, noutros nem por isso. Mas aprendi com tudo. Hoje sou quem sou, também graças a isso. Mas mudei. Tanto! Não queria. Mas ao longo do percurso tive de realizar alterações profundas naquilo que sou. Tornei-me mais observadora... não deixo que me toquem tanto. Sou, neste momento, uma pessoa bem mais selectiva. Não dou poder para chegarem tão perto, se eu não quiser. Por um lado, sinto-me triste com algumas destas novas adições; por outro, sei que é necessário. Se sempre fui reservada, agora sou um bocadinho mais. Quanto às pontas por atar, um dia... talvez chegue a hora. Talvez regresse à fórmula original... se é que isso pode acontecer.
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