quarta-feira, outubro 31, 2007

Yes!

Acabei de conseguir a expulsão de um tipo do travian. Bolas que ando má! Eu avisei-o. Não quis crer. Lixou-se! :p
Não costumo ser uma jogadora desleal. Bem pelo contrário. Gosto de manter um certo nivel. Mas este fulano, andava-me a irritar a bom irritar. Tentou puxar-me o tapete, e quem acabou sem rei nem rouque foi o gaijo. Posso ser menina, mas não preciso de ninguém para sobreviver ali. E senti-me bem! Nem um unico peso de consciência. :p Mereceu!

segunda-feira, outubro 29, 2007

Ontem...

Estive perante uma das mais belas sensações da minha vida! Mas, infelizmente, a porra do ar chegou ao limite. Raios parta! Venha o Nitrox! lol
xp- Quando puder posto aqui fotos desses momentos.

sábado, outubro 27, 2007

Ó raios!


Lá se vai o dia da ronha!


Amanhã é dia de levantar ás 6 da matina. God, parece horário de tropa. lol Sair de casa ás 7h, para estar ás 8 em Sesimbra. Madre! :(

sexta-feira, outubro 26, 2007

Uma ode... um grito... uma recordação...


Sing, my sister, sing
Let your voice be heard
What won’t kill you will make you strong
Sing, my sister, sing

You don’t need to disrespect yourself again
Don't hide your light behind your fear
Now women can be strong
You’ve known it all along
What you need is what you haven’t found
So…

Sing, my sister, sing
Let your voice be heard
What won’t kill you will make you strong
Sing, my sister, sing


Women are the mothers of the world, my friend
I tell you womankind is strong
Take your beautiful self up to the heights again
(Ooh)
Back to the place where you belong
So…

Sing, my sister, sing
Let your voice be heard
What won’t kill you will make you strong
Sing, my sister, sing

Sing, my sister, sing
Let your voice be heard
What won’t kill you will make you strong
Sing, my sister, sing

Sing out
Sing loud
Sing proud

Sing, my sister, sing
Let your voice be heard

Sing, my sister, sing
Let your voice be heard

Sing, my sister, sing
Let your voice be heard

Sing, my sister, sing
Let your voice be heard
Canciones de Annie Lennox





Para lembrar que a SIDA realmente existe.

quinta-feira, outubro 25, 2007

O fascíno da corte russa...

Organizada cronologicamente por cores, a exposição começa com o reinado de Pedro, O Grande através da apresentação de uma estátua do mesmo e de uma série de objectos médicos que mostram o seu gosto pela ciência. Também o reinado das imperatrizes Elisabeth e Catarina e do Czar Nicolau II vão ser evocados através de peças únicas de valor incalculável. A pintura vai desempenhar um papel central já que vão estar expostos inúmeros retratos de figuras da história russa e imagens da cidade de S. Petersburgo ao longo dos tempos.

A exposição «De Pedro, O Grande, a Nicolau II – Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage» é a primeira de um ciclo de três. Depois da exposição que agora abre no Palácio da Ajuda, a segunda mostra de peças do Hermitage será no Porto (2008) e a terceira em Lisboa num espaço ainda a definir (2009). Espera-se que 2010 seja instalado, em Lisboa, um pólo permanente deste museu onde, de seis em seis meses, estará uma nova exposição.

De acordo com a Ministra Da Cultura, Isabel Pires de Lima, «faz muito mais sentido criar um pólo do Hermitage em Portugal do que criar um pólo do Louvre» já que se trata de «trazer aos portugueses um museu que está na outra ponta da Europa».

O projecto Hermitage em Portugal vai custar 1,5 milhões de euros, sendo certo que o Ministério da Cultura (MC) conta com o apoio de vários mecenas. A Fundação Portugal Telecom contribui com 250 mil euros, o Turismo de Portugal com 500 mil euros e o BCP com 400 mil euros. Ao MC cabe apenas um investimento de 250 mil euros. Para melhorar as condições de climatização e segurança necessárias à exposição, a Galeria D. Luís, no Palácio da Ajuda, foi alvo de obras de recuperação no valor de 900 mil euros.

A exposição «De Pedro, O Grande, a Nicolau II – Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage» é a primeira de um ciclo de três. Depois da exposição que agora abre no Palácio da Ajuda, a segunda mostra de peças do Hermitage será no Porto (2008) e a terceira em Lisboa num espaço ainda a definir (2009). Espera-se que 2010 seja instalado, em Lisboa, um pólo permanente deste museu onde, de seis em seis meses, estará uma nova exposição.

De acordo com a Ministra Da Cultura, Isabel Pires de Lima, «faz muito mais sentido criar um pólo do Hermitage em Portugal do que criar um pólo do Louvre» já que se trata de «trazer aos portugueses um museu que está na outra ponta da Europa».

O projecto Hermitage em Portugal vai custar 1,5 milhões de euros, sendo certo que o Ministério da Cultura (MC) conta com o apoio de vários mecenas. A Fundação Portugal Telecom contribui com 250 mil euros, o Turismo de Portugal com 500 mil euros e o BCP com 400 mil euros. Ao MC cabe apenas um investimento de 250 mil euros. Para melhorar as condições de climatização e segurança necessárias à exposição, a Galeria D. Luís, no Palácio da Ajuda, foi alvo de obras de recuperação no valor de 900 mil euros.

A exposição «De Pedro, O Grande, a Nicolau II – Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage» é a primeira de um ciclo de três. Depois da exposição que agora abre no Palácio da Ajuda, a segunda mostra de peças do Hermitage será no Porto (2008) e a terceira em Lisboa num espaço ainda a definir (2009). Espera-se que 2010 seja instalado, em Lisboa, um pólo permanente deste museu onde, de seis em seis meses, estará uma nova exposição.

De acordo com a Ministra Da Cultura, Isabel Pires de Lima, «faz muito mais sentido criar um pólo do Hermitage em Portugal do que criar um pólo do Louvre» já que se trata de «trazer aos portugueses um museu que está na outra ponta da Europa».

O projecto Hermitage em Portugal vai custar 1,5 milhões de euros, sendo certo que o Ministério da Cultura (MC) conta com o apoio de vários mecenas. A Fundação Portugal Telecom contribui com 250 mil euros, o Turismo de Portugal com 500 mil euros e o BCP com 400 mil euros. Ao MC cabe apenas um investimento de 250 mil euros. Para melhorar as condições de climatização e segurança necessárias à exposição, a Galeria D. Luís, no Palácio da Ajuda, foi alvo de obras de recuperação no valor de 900 mil euros.

Os primeiros 3 pontinhos...

:) Agora ninguém nos agarra! Olé!!!!!



"We are the champions - my friends
And we'll keep on fighting - till the end -
We are the champions -
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions - of the world
"
Queen - We Are The Champions
100 jogos Ruca? já??? Vai lá vai! O tempo passa bem depressa. Mesmo sendo cota, ainda és o "El maestro"! In the last game i will be there. :)

terça-feira, outubro 23, 2007

Sonho...


"E vocês sabem o que é um sonhador, cavalheiros? É um pecado personificado, uma tragédia misteriosa, escura e selvagem, com todos os seus horrores frenéticos, catástrofes, devaneios e fins infelizes... um sonhador é sempre um tipo difícil de pessoa porque ele é enormemente imprevisível: umas vezes muito alegre, às vezes muito triste, às vezes rude, noutras muito compreensivo e enternecedor, num momento um egoísta e noutro capaz dos mais honoráveis sentimentos... não é uma vida assim uma tragédia? Não é isto um pecado, um horror? Não é uma caricatura? E não somos todos mais ou menos sonhadores?"

Fiodor Dostoievski, in 'Escritos Ocasionais'

domingo, outubro 21, 2007

Never thought


That I'd end up this way
I who loved the sparks
Never thought my hair'd be turning to gray
Used to be so dark
So dark

[Dido]
No more candlelight
No more romance
No more small-talk
When the hunger's gone
No more candlelight
No more romance
No more small-talk
When the hunger's gone

When the hunger's gone

Never thought
That I'd end up like this
I who love the night
Never thought I'd be without kiss
No one to turn out the light
Turn out the light

[Rufus]
I eat dinner at the kitchen table


[Dido]
By the light of the TV screen

[Rufus]
I eat leftovers with mashed potatoes


[together]
No more candlelight
No more romance
No more small-talk
When the plate is clean
When the hunger's gone


When the hunger's gone [Rufus]

I eat dinner at the kitchen table
By the light that switches on
I eat leftovers with mashed potatoes
No more candlelight
No more romance
No more small-talk
When the hunger's gone

I eat dinner at the kitchen table
And I wash it down with pie
I eat leftovers with mashed potatoes
No more candlelight
No more romance
No more small-talk
When the hunger stops

Never thought



"I eat dinner (When the hunger's gone)"

Dido

Rufus McGarrigle Wainwright

quarta-feira, outubro 17, 2007

Um fim de noite perfeito?

Estar enrroscada no meu sofá a ouvir Janita Salomé a cantar fado de Coimbra. Ah pois é! Numa homenagem a Adriano. Sim senhor. :)
A RTP memória é má! :( Já devia estar a nanar...
Por falar em musica\ dança... deixo aqui algumas sugestões:
(mais informações: http://www.tradballs.blogspot.com/ )
Café-Concerto da ESMAE
rua da alegria 503, porto
bailes / concertos:

Sábado, 20 Outubro '07 - 22H30
FOL&AR
Sábado, 17 Novembro '07 - 22H30
TANIRA
Sábado, 08 Dezembro '07 - 22H30
ALFA ARROBA

Sala B2, Departamento de Teatro da ESMAE
rua da alegria 503, porto

BALL-DADO's - workshops temáticos:

quinta, 25 Outubro - 21H00
danças de roda - Marina Vasques
quinta, 08 Novembro - 21H00
mazurka - Matias
quinta, 15 Novembro - 21H00
bourrée - Marina Vasques
quinta, 22 Novembro - 21H00
tradicional
quinta, 29 Novembro - 21H00
tradicional

FEST-i-BALL: 26, 27, 28 Outubro - Teatro da Luz, Lisboa

Teatro da Luz
Largo da Luz, Carnide - Lisboa
sexta, 26 Outubro
20H30: Workshop de Scottisch - nivel II (variações rítmicas)* - por Koen Dhondt

22H00: TRAD&VARIUS
24H00: BAILEBÚRDIA
Sala Estúdio
23H00 : DANÇAS LATINAS / Salsa

sábado, 27 Outubro
15H00: Workshop de Escocesas - por Sue Willdig & Roger Picken
16H00: Workshop de Galegas - por Mercedes Prieto
17H00: Workshop de Alpinas - por Topê Borlido
18H00: Workshop de Irlandesas - nivel II - por Patrícia Vieira

15H30: Baile Para Crianças **
21H30: CIRPEA (dança contemporânea)
22H00: TOR
24H00: MALA HERVA (galiza)
Sala Estúdio
23H00 : DANÇAS LATINAS / Tango

domingo, 28 Outubro
15H00: Workshop de Valsas - nível II * - por Michael Kerr
16H00: Workshop de Bourrées (figuras) - por Topê Borlido
17H00: Workshop de Valsa Mandada - por Manuel Araújo

18H30: CELINA da PIEDADE trio

* workshop de nível II - para pessoas que já dominem o passo base
** preço especial só para quem for ao baile para crianças (não inclui restante festival)

BALL-DADO's: workshops temáticos

segundas, 21H00- 22H30
teatro da luz
sala estúdio, largo da luz, carnide, lisboa

seg, 22 outubro: portuguesas - Matias
NÍVEL I:
(malhão da graça; viras; picadinha; toma lá dá cá; repasseado)
seg, 29 outubro: suite de bourrées - ToPê
NÍVEL II: (variações de bourrée em grupo)
seg, 05 novembro: poitou
- Matias
NÍVEL I:
(avant deux; mardi gras; bal limousine)
seg, 12 novembro:
danças de grupo - Marina Vasques
NÍVEL I:
(sbrando; gigo; jo-jon's; joc batrenesc; hassapiko nostálgico)
seg, 19 novembro:
valsas - Matias
NÍVEL I: (valsa 3t; 5t; 8t; 11t; valsa familiar)

seg, 26 novembro: irlandesas - Patricia Vieira
NÍVEL II: (jigs; reels; polkas)
seg, 03 dezembro: scottisch - Daniel Briz
NÍVEL I: (passe base, figuras simples)
seg, 10 dezembro:
bretãs - Matias
NÍVEL I: (andró, hanter dró, plinn, laridée, gavotte)
seg, 17 dezembro:
suecas - Matias
NÍVEL I: (släng polska; hottisch; polska)


terças, 21H00-22H30
teatro ibérico
rua de xabregas, lisboa


ter, 09 outubro: mixers - Matias
NÍVEL I: (circulo circassiano; chappelloise; serjozha; mixers)
ter, 16 outubro: irlandesas
- Patricia Vieira
NÍVEL I:
(jigs; reels; polkas)
ter,
23 outubro: fandango basco - Eva Parmenter
NÍVEL II: (fandango basco, passos bascos)

ter, 06 novembro: mazurka - Matias
NÍVEL II: (interiorização; variação ritmica, figuras)
ter, 13 novembro:
galegas - Rita Duarte
NÍVEL I: (muñeira currida, muñeira, jota)
ter, 20 novembro: mediterrânicas
- Matias
NÍVEL I: (tsadik katamar; mana vu; misir lou; nigoono shell yossi)

ter, 27 novembro: danças de roda - Rita Duarte
NÍVEL I: (five foot two, polca estrela, liliano mome, kohanoska, corridinho
)
ter, 04 dezembro: ceilidh dances - Matias
NÍVEL II: (irlandesas: polkas, quadrilhas, jigs)
ter, 11 dezembro:
mazurka - Daniel Briz
NÍVEL II: (interiorização; variação ritmica, figuras)
ter, 18 dezembro: scottisch - Matias
NÍVEL II: (variação ritmica, figuras, interiorização)


Preço:

1 workshop - 7 balls p/ pessoa
4 workshops - 25 balls/ pessoa


info:
www.tradballs.com
tradballs@gmail.com
(+351) 966887299


terça-feira, outubro 16, 2007

Uma homenagem para redescobrir Adriano Correia de Oliveira

25 anos depois... as suas palavras continuam a ser escutadas. Deixo aqui uma pequena homenagem, neste dia que marca o aniversário da sua morte.


Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

"Este poema de Manuel Alegre simboliza a esperança pela Liberdade e foi cantado por Adriano Correia de Oliveira. O cantor era um amigo do poeta e companheiro das lutas estudantis em Coimbra.
Anos antes, o convívio entre os dois possibilitou a criação de um poema-cantiga que ficou na história da resistência à Ditadura. *Conta-se que numa noite, em plena Praça da República em Coimbra, Manuel Alegre exprimia a sua revolta:
«Mesmo na noite mais triste/ Em tempo de servidão/ Há sempre alguém que resiste/ Há sempre alguém que diz não».
E Adriano Correia de Oliveira disse «mesmo que não fiquem mais versos, esses versos vão durar para sempre». Ficaram. António Portugal compôs a música . «E depois o poema surgiu naturalmente». Tinha nascido a
Trova do vento que passa.
Três dias depois vieram para Lisboa, para uma festa de recepção aos alunos na Faculdade de Medicina. Manuel Alegre fez um discurso emocionado, depois Adriano Correia de Oliveira cantou e quando acabou de cantar:
«foi um delírio, teve de repetir três ou quatro vezes, depois cantou o Zeca, depois cantaram os dois. Saímos todos para a rua a cantar. A Trova do vento que passa passou a ser um hino».
"

*Eduardo M. Raposo, Cantores de Abril – Entrevistas a cantores e outros protagonistas do Canto de Intervenção, Lisboa

segunda-feira, outubro 15, 2007

Já lá estou...

dia 9 de dezembro... campo pequeno!
Razão? festejar os 20 anos do "circo de feras". Pois claro! ;p Pela segunda vez, em muitos anos, não vou lá para "baixo" (lado direito). E não tenho a Célia para resmungar sobre a altura do lugar. lol Vai ser lindo! Será que é desta que vou portar-me bem? mistérioooooooooooooooooo!!!! ;p Só sei que vou ficar num camarote 2ª impar... nem me atrevo a ir ver a planta do sitio em questão. :)
Xp- Decidi-me! É esta a semana na qual vou fazer a bendita tatuagem. Seja o que S. Baco quiser. A sério! lol Ando a falar nisto há tantos anos... demorei a escolher... um amigo fez-me um desenho há meses... e por causa das picas... ainda não meti as minhas ricas costinhas nas mãos dos senhores. :( Sou medricas! Assumidérrima. :p

sábado, outubro 13, 2007

Hoje...


queria ser uma estrela cadente. :)




quinta-feira, outubro 11, 2007

Por vezes...


Sinto-me desta forma. Nua. Despida de mim mesma. Escondida, e no entanto a querer desesperadamente ser encontrada.
Neste momento, estou a sentir uma forte corrente dentro de mim, como se estivesse no fundo do mar. Agarra-me. Segura-me. Estou farta de que por ti, tenha o meu coração ferido, de tanto bater contra as rochas. Desejo dizer-te tanta coisa. E só sinto o amargo ciume, que nunca quero reconhecer. Raiva, porque nunca consigo dizer realmente o que desejo.
Não, este texto não é para ti. Fi-lo para mim. Somente isso. Desprovido de qualquer destinatário. A acção foi-se perdendo... assim como a sua morada. Dou-te autorização para me leres, e destruires estas palavras sem cor.

sábado, outubro 06, 2007

Grandes momentos... :p
























(Fotos tiradas pelo Diogo)


Local: Sesimbra.
Centro de mergulho: Cipreia.
Spot: "Malha Branca"
Buddy: Diogo
Sub-Buddys: Sarita e Tiago
Duração: 45 minutos.


Para mim, definir um mergulho, significa ter em conta tudo. Preciso de me sentir bem. Claro. Estar motivada. Saber que quem me acompanha me deixa espaço de manobra para agir. Necessito de ser eu a pensar, e a resolver os meus problemas. Sei que neste "desporto", somos duas pessoas. Não meto em causa a dupla. Jamais. Mas... :)
Um dos piores mergulhos que efectuei, foi no curso. Estava eu e mais 5 alunos. Ao nosso lado encontravam-se uma catrefada de futuros divemasters. Eu estava com problemas de lastro. Simplesmente não conseguia estar quieta para fazer os exercicios. Ao fim de um tempo, comecei a sentir, um a puxar-me uma perna, outro a outra perna... depois outro um braço... etc. Resultado, só me confundi mais, e odiei essa descida. Não fiz nada de jeito. E foi desperdicio de tempo.
Hoje foi um grande mergulho. Em todos os sentidos. O Diogo é um grande amigo, e tem uma paciência de santo para esta "menina". Eu confesso que estava com inumeras inseguranças. Já não ia molhar a barbatana há tanto tempo! Aqui a jovem estava medricas. Pois claro! lol
Estava eu a dizer, que o meu buddy... me conhece. Mui bien! :) Deu-me o tal espaço. Nas manobras de segurança, tudo correu bem. Lembrei-me de todos os pormenores. E sob o olhar vigilante do "inspector", nada passou despercebido. :p Como me sentia segura, disfrutei em pleno. Adorei. Mas tenho consciência de que existem muitos pontos onde tenho de evoluir. Bastante! :)
Vi peixinhos... ENORMES. Judias; Safios; Nudibrandio laranja, etc. Uma visibilidade de pelo menos 10 metros ajudou. :) De vez em quando, aparecia um pouco de fola, o que causou um pouco de pugilismo com a sarita, mais uns emprurrões para dentro de um buraco. Sim, acabamos lá dentro as duas. lol Nada, que umas belas barbatanadas(nela), não resolvessem o problema. ;p
Giro giro, foi eu estar toda contentinha a pensar que a minha máscara estava-se a portar muito bem. Quando de repente, levei com uma barbatana. Resultado? jamais atirar foguetes antes da festa terminar. :p Já lá diz o bom ditado. Para não me esquecer do mesmo: levei outra barbatanada. E claro está, tive de esvaziar a máscara de novo. Bem feito! ;p

Casos do dia:

1º- Perdi a minha frog (lanterna). Queria brincar um bocadinho com ela. Quando a tirei do bolso, nesse preciso momento apareceu uma fola. Eu fui para um lado, e a lanterna para o outro. :(


2º- Lembrar que as luvas não servem para serem deixadas no barco. Dessa forma, não precisamos de acabar o mergulho com pequenos cortes à rambo. lol


3º- Mas será que não existe um verniz waterprof? hum? :(





















sexta-feira, outubro 05, 2007

5 de Outubro


"Com os olhos da alma, fixos na redenção da pátria!"



terça-feira, outubro 02, 2007

Uma foto que traduz um sentimento...





Esta foi a primeira imagem com que me deparei logo no 1º mergulho. A descida... costumo compara-la com os rituais de limpeza. A cada metro que passa, vamos deixando para trás, tudo aquilo que nos possa atingir de negativo. Tudo!!! No início, armada em menina egoísta, apesar da minha azelhice, pensava que se passava somente comigo. Achava estranho. Eu sei que sempre me senti muito bem dentro de água. Mas, nunca tinha atingido esse patamar. Depois, com o tempo a passar e ter ido mais vezes molhar a barbatana, comecei a reparar, na diferença que os outros mergulhadores tinham entre o antes de cair ao mar, e o depois. É como o dia e a noite. Nota-se em tudo. Conversas. Brilho no olhar. Sorriso. Ficam mais soltos. Saiem do seu buraquinho, onde se escondem no dia-a-dia, e renascem. Nem que seja por umas horas. Uns instantes. Uns segundos. Voltei atrás. Afinal, não sou um bicho raro. :) Aquele sentimento era global de quem vive este metro a metro.




Como costuma dizer um dos meus padrinhos de afundanço:


"Bem-vinda ao mundo das bolhinhas... onde tudo pode ser verde ou simplesmente um profundo azul... mas onde tudo à tua roda se torna mais real e mais intimo. Conforme a tua atenção..."

Boa frase!!!!

:p

Tudo para dizer o quê?






Sinto-me desta forma!!!! No fim-de-semana passado, tinha um mergulho marcado para Sesimbra. Normal!!!! O grande problema começou, quando alguém decidiu fazer uma ode ao S. Gregório. Resultado? Muitos comungaram desse bendito cântico! Para bem dos peixinhos, os mergulhos do dia seguinte foram cancelados, ou seja, o meu incluído.

Eu não digo que já é sina? Bem aviso! Ninguém me liga! Ou fico doente, ou o S. Pedro trama uma destas. Para a próxima vou "pá" porta do centro, com a bagagem TODA, e só saio de lá para me meter dentro de um barco. Quem avisa amiga é! lol Eu bem quero dar banho à barbatana, mas não me deixam!!!!!! buáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Vicio "bué" antigo!!!!

Ando a deitar-me tarde porque? Pois é! na RTP memória está a dar «La Piovra 5», ou como quem diz em tuguês "O polvo". La mafia em acção. Crime, corrupção e vingança. Querem lá melhor final de noite?
Confesso que sou fã desta série desde miuda.
Ok ok... isto usa-se na falta de melhor... lol raios parta mais as vossas mentes preversas. :p
Pior seria estar a assistir ás novelas da TVI. Isso sim seria caso para me atirar da varanda (rés-de-chão). Horror! Drama! Acção! Bah!!!

segunda-feira, outubro 01, 2007

She is back...

:)

"É tudo a fingir. É sempre tudo a fingir. Tu finges que és meu e eu finjo que sou tua, ambos fingimos que o mundo inteiro não importa perante a imensidão que é estarmos aqui, juntos; porque só assim, fingindo, podemos beijar-nos, como se fôssemos genuínos, como se o amor furtivo que fazemos fosse maior do que a casa onde nos escondemos, maior do que a cidade onde nos perdemos. É tudo a fingir, começámos por dizer nos pátios e quintais, em brincadeiras de criança, sem que pudéssemos saber que nos estávamos a amaldiçoar e que seria assim para o resto das nossas vidas, fingir para que pudéssemos beijar, foder e olhar quem se deitasse a nosso lado. É tudo a fingir, fingimos que não nos sentimos embaraçados por nos verem de mãos dadas na rua. Fingimos que não nos emocionamos com os dramas no cinema, que não nos dói quando nos arrancam pedaços do peito. Fingimos, abrimos o sorriso e a boca já pode dar-se num beijo, e o corpo já pode dar-se ao sexo fingindo que a primeira vez foi melhor do que o primeiro cigarro e que jurámos não repetir a coisa. Fingimos para que os passos continuem a levar-nos para a frente, para cima, para longe.
Fingimos. Eu que sou tua e tu que és meu. E em mais um orgasmo fingimos que é possível a leveza. E abraçamo-nos depois.
"
Será que se consegue fingir mesmo tudo? ainda luto para acreditar que algumas coisas, conseguem escapar a esse mundo do completo fingimento. Como iria eu viver, sabendo que isto é apenas uma ilusão? ou será que tudo não passa de uma tentativa de sobreviver através de um maldito sonho.
Não quero voltar a sentir uma espada no meu peito, a arrancar-me um grito de dor, sem a conseguir descrever;
Não quero voltar a ser torturada com palavras que não quero ouvir, mas pelas quais dava tudo para poder ouvi-las de novo!
Não quero voltar a ser violada com gestos que não quero sentir, mas que desejo!
Não quero olhar no espelho e ver os meus olhos sem brilho... sem saber onde está a minha alma... perdida...
Não quero... afinal a Rosa tem razão. Tudo se pode fingir... mesmo a imensa realidade que nos rodeia.
eXTReMe Tracker